terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Todos pecaram...

Todos pecaram...
Álvaro C. Pestana
2018

Não foi só Davi e Bate-Seba que pecaram naquela tarde…

Os conselheiros, cortesãos e até mesmo os empregados do palácio pecaram…

Pecaram por não dizer: “Meu rei… isto não está certo!”
Pecaram por não lembrar a Davi: “Meu senhor, tu já tens várias esposas!”
Pecaram por não recitar a lei: “Está escrito: Não adulterarás!”

Não houve uma pessoa de bem para protestar contra o pecado que se ensaiava…

Os que tomaram qualquer conhecimento do que ia ocorrer pecaram…

Os que não quiseram pensar no assunto e se desviaram da situação, pecaram...

Pecaram por omissão… por autopreservação… por medo do poder… por covardia.
Pecaram por não posicionar-se diante da prepotência, da arrogância, do egoísmo, da traição e da falta de temor a Deus…
Pecaram por obedecer ao rei e ir até a casa de Bate-Seba, chamar uma mulher casada para o leito de seu rei. 
Pecaram por obedecer ao rei…

Os que de qualquer forma contribuíram para a ação de Davi, pecaram…

Pecaram por arrumar os lençóis do quarto… 
Pecaram por receber Bate-Seba no palácio… 
Pecaram por ficar em silêncio… 
Pecaram por não impedirem o mal que se delineava diante de seus olhos… 
Pecaram por não pensar em Deus ou em Urias… 
Pecaram por pensar só em si mesmos e em seus projetos pessoais egoístas…

Os que fecharam os olhos, os ouvidos, as cortinas e as portas, pecaram…

Pecaram, talvez, por conta de seus profundos desejos reprimidos… por voyerismo… por imaginar-se pecando também no pecado de seu rei… 
Pecaram por imaginar a iniquidade como coisa boa… como se fosse um entretenimento…

Pecaram por preferir a fofoca e o comentário de bastidores depois do pecado do que o enfrentamento corajoso da situação, antes que acontecesse. 

Pecaram por “deixar rolar’’… pecaram por “não ser de sua conta” e por “não ter nada a ver comigo”…
Pecaram por não defender o direito do mais fraco, do ausente, do que não tinha voz, Urias… 
Pecaram por não dizer: “Não!”, por não alçarem a voz pelo direito, pela verdade, pela justiça, pela lei.

Os que apoiaram ou incentivaram o rei, certamente, pecaram…

Pecaram, talvez, por pensar que um rei tem o direito de fazer o que quer… 
Pecaram por pensar: “O rei é a lei!”

Pecaram, talvez, por justificar o pecado, afinal, Urias era um estrangeiro, um hitita, um antigo inimigo do povo de Deus… 

Pecaram, talvez, por legalizar o pecado, afinal, Bate-Seba era filha de um israelita, e não devia ter se casado com um estrangeiro…

Pecaram, talvez, por culpar Urias pelo pecado que ocorreria: “Onde está o marido desta mulher?” Ou ainda dizer: “Quem não cuida, perde!” 

Pecaram por desejar o mal a um homem de bem.

Houve muito pecado, naquela tarde em Jerusalém…

Omissão continua sendo pecado que possibilita muitos outros pecados…


A menina com o seu bebê

A menina com o seu bebê
Álvaro C. Pestana
2018

Caminhando pela ampla calçada de uma larga avenida de Jaboatão dos Guararapes, PE, não pude deixar de notar, na mesma calçada e em sentido contrário, uma jovem mãe que carregava seu bebê. Era evidente que ela era muito jovem, menor de idade, talvez, quando muito, com uns 16 anos… 

Ela passou com seu bebê no colo, aninhado num daqueles “cangurus” que seguram a criança junto ao seu corpo. Observei-a discretamente e meditei no quadro que ficou impresso em minha mente naquele rápido cruzamento entre transeuntes. 

Eu nada sabia sobre ela e creio que nem saberei... afinal, ela, simplesmente, passou por ali e se foi.

Mas, eu fiquei a pensar: muito jovem para ter uma criança!! Casou-se? Foi um descuido? Muitas perguntas, talvez, sem fundamento e, certamente,  sem respostas. Porém, o fato é que ela tinha uma criança, e este pensamento superava todos os outros em minha mente: ela tinha uma criança

Ela tinha, possuíaalgo que não existia antes! Ela parecia ser uma mocinha pobre: levando em conta aquele jeito simples de se vestir e andar, sua solidão, sua aparente falta de recursos e segurança. Andava naquela avenida sem indicar estar se dirigindo ao seu carro... parecia ser alguém que anda de ônibus. Não ostentava os claros sinais de poder de nossa sociedade: tinha o jeito de pessoa pobre que é desprovida.

Pobre já nasce desprovido e experimenta, a todo instante, a privação real e divulgada pelas mídias que só valorizam as pessoas que têm algo a mais. Bem, aquela mocinha podia ser do tipo que não tem nada, só que agora, ela tem uma criança em suas mãos, ela é mãe e sua vida tem um novo sentido

Enfim… pode ser que tudo isto só exista em minha cabeça e só tenha a ver comigo e com minha visão sobre ter e ser... fiquei tocado com a possibilidade dela possuir algo que veio “do nada”, mas que preenche totalmente uma vida... ela tinha uma criança.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Fé como humanização

Fé como humanização 
Álvaro C. Pestana
2018

O surpreendente da fé cristã, é que o evangelho pede que creiamos em pessoas, em homens, em indivíduos comuns na sua época tais como Pedro, Paulo, João e Tiago. 

Crer em pessoas é uma das coisas mais difíceis de fazer, pois a experiência nos mostra que o processo leva a inevitáveis frustrações, decepções e, ocasionalmente, ira e ressentimento quando percebemos que nossa fé foi abusada.

Pedro, contudo, diz que o que pregou não foi inventado, mas que ele mesmo foi testemunha ocular dos acontecimentos que relatou (2Pe 1.16-21). Paulo, da mesma forma, alista as testemunhas do evangelho finalizando a lista com seu próprio nome (1Co 15.1-11). João e sua comunidade insistem em dizer que a testemunha cujo relato se recolhe na narrativa não só era testemunha ocular de valor inconteste como também que seu relato corresponde ao que foi visto, ou seja, é a verdade!

Por incrível que pareça, antes de crer em Deus, temos que crer nos homens!!

Este é o maior empecilho do evangelho, e provavelmente, uma principais razões pelas quais ele é, de fato, um evangelho — uma boa nova.

Crer em Deus é fácil, ou seria fácil, se ele saísse da penumbra, fizesse uma aparição cheia de glória que acabasse com nossa liberdade de crer ou não crer: sua revelação esmagaria nossa opção pela fé - nunca mais haveria fé. Conforme alguns cientistas da religião tentaram expressar no passado, a presença de Deus em pessoa não gera fé, mas assombro, maravilha, terror, atração e um misto de outros sentimentos ora paradoxais ora difíceis de definir.

Parece que Deus não resolveu usar este meio como seu método “normal” (se é que é lícito falar de normalidade neste tema) de falar com os homens. Sem negar as teofanias e as revelações divinas perturbadoras e maravilhosas, o método de Deus para produzir fé é bem mais primitivo, prosaico e, até mesmo, pobre: ele quer que tenhamos fé nas pessoas que nos falam sobre ele.

Quase poderíamos, com base nisto, deduzir que a revelação máxima de um Deus assim não será uma aparição celeste gloriosa, mas creio que um Deus que escolheu este caminho, provavelmente tomará o propósito de se fazer pessoa para ser crido não como Deus, mas como homem: ele quer que tenhamos fé nas pessoas.

Isto se complica muito, pois as pessoas não são dignas de fé. Pelo contrário, na política, na religião, nos negócios, no amor, na amizade e em muitas áreas da atividade humana, o que mais existe é o abuso da fé e da confiança - é quase uma certeza, uma coisa que se espera ou uma convicção de um fato que ainda não se vê: a pessoa em quem confiamos vai nos decepcionar.

Contudo, fé é tudo o que precisamos para lidar uns com os outros.

De fato, todos os relacionamentos, de uma forma ou outra, trabalham algum tipo de fé no outro. Quando compramos um produto em um balcão, o vendedor nos dá o produto e espera nosso pagamento. Ou o contrário: pagamos e esperamos que ele nos dê o produto. Enfim, imagine como a vida seria difícil se a cada compra tivéssemos que “simultaneamente” largar o dinheiro com a esquerda enquanto recebemos o produto com a direita!! A vida não funcionaria de modo algum. Cada momento da vida seria altamente tenso, com a necessidade de vigilância e desconfiança máximas a todo tempo. Seria como andar em meio a um tiroteio todos os dias!! Não se vive assim… temos que acreditar que o outro vai fazer algo conforme o combinado, conforme o socialmente definido, conforme o civicamente determinado… enfim, temos que confiar que o outro vai agir, até certo ponto, corretamente.

Confiamos todo o tempo… temos fé todo o tempo. Claro que não arriscamos muito: quando há grandes valores envolvidos ou uma situação de risco, nos cercamos de garantias e seguranças, mas em geral, no dia a dia, confiamos em quase todos

Sem fé, é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Se fé é certeza de coisas que se esperam, convicção de fatos que não se veem (Hb 11.1) então isto se aplica a muitas outras coisas. Sem fé, é impossível ser humano… agir com certeza que as coisas que esperamos serão correspondidas… estar certo que coisas que não vemos, serão concretizadas… tudo isto apesar do ser humano e de sua completa falta de fidelidade!!!

Logo, todos tem fé… sem fé (de alguma forma), não se vive…  Com fé nos achegamos aos homens e assim também a Deus.


“Andar com fé eu vou, porque a fé não costuma falhar”. 

terça-feira, 3 de julho de 2018

E ainda se pode pensar em Arqueologia Bíblica?

E ainda se pode pensar em Arqueologia Bíblica?
Álvaro C. Pestana
2018

Os debates entre arqueologia minimalista maximalista no fim do século passado e neste atual levaram alguns a ridicularizarem a frase ‘Arqueologia Bíblica’. Não poderia ser usada ou, se for utilizada, só pode ser brincadeira, ignorância, obscurantismo ou (agora, o grande ‘palavrão’) fundamentalismo!

Os mestres da suspeita, niilistas, negadores de tudo, sempre dizem “Não”. Tudo está errado, tudo é lenda, tudo é mentira, tudo é ignorância, tudo é etiologia falsa, tudo é profecia depois do evento, tudo é criação da imaginação. 

Para eles, o que querem encontrar com sua pesquisa é apenas a confirmação de seu mote oculto: “A Bíblia estava errada”, “A Bíblia não tinha razão” ou “A Bíblia não importa”. Seus alvos são outros: políticos, humanísticos, ideológicos, pessoais etc. Sua chave hermenêutica para entender o mundo e o que procuram, está em outro lugar. Tudo bem... cada um escolhe sua forma de ler o mundo e as coisas. Em nossa pós-modernidade, se é que ela existe, já sabemos que não existe leitura sem óculos: todos fazem seus trabalhos a partir de pressupostos e de alvos a serem alcançados. O que se encontra é definido pelo que se procura: “buscai e achareis” – vale para todas as ciências!

Portanto, quem disse que não posso me apropriar das descobertas arqueológicas, dos estudos culturais, antropológicos, etnológicos, históricos, linguísticos, biológicos, físicos, químicos, astrofísicos, filosóficos, artísticos etc. em favor da fé? Por que o pressuposto da dúvida e da suspeita não pode ser posto em dúvida e suspeita? Por que a relatividade das coisas não pode ser relativizada? Por que o pressuposto de fé não poderia ser utilizado? Por que só o pressuposto de fé na descrença é válido? 

Pelo que eu me lembre, a única árvore da qual não devo (voltar a) tentar comer é aquela que decorre do desejo de saber (e ser) como Deus. Uma vez já se provou tal fruta e os resultados foram mortais em todos os sentidos. Hoje, justamente, a morte da razão, da esperança e do saber decorre dos que se alimentam da ilusão de serem como Deus e se descobrem sem terra sob os pés, sem céus sobre si... estão no limbo do não-ser-e-não- saber. Em vez de participar do creatio ex-nihilo vivem damnationem quia nihil.

É bom lembrar que os que comeram o fruto do conhecimento para ser como Deus só ficaram envergonhados com sua natureza desprovida de tudo e desenvolveram tecnologias para disfarçar sua absoluta pobreza e desprovimento natural. Tomar posturas de divindade acabam por revelar as fraquezas da humanidade que por sua vez podem levar a ocultar-se dos outros e até mesmo de Deus: que ele não exista para nos encontrar!

Então, posso degustar do fruto da arqueologia, dentro de minha perspectiva de fé, sem dificuldade, pois credo ut intelligam, creio para compreender. Posso usar a arqueologia para corroborar com minha fé, posso interpretar a arqueologia dentro de minha perspectiva fideísta, sabendo que não é a única, mas é a minha. Posso viver com a fé que conduz a minha vida, evitando o erro de ter fé na descrença. Muitos ainda não perceberam o quanto a fé na descrença é, também, forma anômala de fé: ser crente fundamentalista da não-crença sem se aperceber quão angustiante é esta fé.

Na verdade, o diabo parece ter sido o primeiro mestre da suspeita, dizendo que “não se podia comer fruto nenhum”. Ora, contradizendo isto, Paulo que disse aos cismáticos coríntios, que se polarizavam e se dividiam por adoção de uma coisa contra outra, que “tudo é vosso”. Eles não precisavam dividir... podiam fica com tudo! 

Todas as ciências, são nossas! Até a descrença e a desconfiança de Tomé é nossa... serve, ao depois, de prova do vigor e do valor da fé sobre a dúvida: prova que “o algo” é sempre melhor que “o nada”.

A arqueologia bíblica está aí para mostrar que a fé ainda é o sólido fundamento da descoberta científica esperada (ἐλπιζομένων ὑπόστασις), prova experimental do invisível (πραγμάτων ἔλεγχος οὐ βλεπομένων), conforme se pode traduzir do famoso texto: Ἔστιν δὲ πίστις ἐλπιζομένων ὑπόστασις, πραγμάτων ἔλεγχος οὐ βλεπομένων (Hb 11.1).

A arqueologia bíblica ou qualquer outra arqueologia, pode tomar como pressuposto: (i) a Bíblia deve estar certa; (ii) a Bíblia deve estar errada; (iii) a Bíblia é irrelevante e não conta. São pressupostos, todos com sua validade condicionada a outros pressupostos sustentados pelo arqueólogo. 

Sem tentar entrar nas profundezas do pensamento dos outros, podemos falar por nós e pelos que têm fé. Por seguir a pessoa de Jesus que disse “a Escritura não pode falhar” (καὶ οὐ δύναται λυθῆναι ἡ γραφή), também pressupomos que a Bíblia deve estar certa.

Por muitas vezes, esta fórmula já se mostrou, experimentalmente verdadeira... No Século XVIII e sobretudo no XIX muito se afirmou contra a historicidade de quase toda a narrativa bíblica, até mesmo do Novo Testamento. Contudo, depois de algumas descobertas arqueológicas, o “jogo virou” e o antigo escárnio sobre o texto bíblico tornou-se silêncio e uma amnésia geral veio sobre a comunidade científica zombadora de modo que não se pediu desculpas pelo passado, afinal, a ciência progrediu! Enfim, temos boas razões para aguardar que as descobertas arqueológicas, interpretadas por quem tem fé, no futuro desfaça as atuais certezas da incerteza do texto bíblico: “se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos” (Rm 8.25) – o que vale para a fé em geral, vale para a arqueologia em particular. 

“O justo vive por fé” (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38 – Hc 2.4).

quinta-feira, 28 de junho de 2018

CALVINISMO COMO EXAGERO DE UMA METÁFORA


O calvinismo, como sistema teológico baseia-se num equivoco de leitura, um erro na interpretação da metáfora bíblica. O erro é o de tomar uma palavra carregada de significado figurado e simbólico e tomá-la como termo técnico teológico, definido, estreito, unívoco e quase “cirúrgico” ao descrever as ações de Deus.

O termo "predestinação" ocorre na Bíblia em vários momentos, mas os sistemas teológicos se apropriam dele indevidamente.

(1) A teologia calvinista, formulada por João Calvino, que influencia a maior parte das igrejas evangélicas, ensina que Deus predestina uns para a salvação e outros para a perdição pela decisão ou decreto soberanos de Deus. Ou seja, não depende do homem, mas só de Deus. Só os eleitos, predestinados serão salvos e os outros, por exclusão, são condenados ao inferno sem chance de se converterem.

Este ponto de vista é baseado em alguns textos que parecem ensinar isto, mas que contradizem o fato que Deus ama todo o mundo (Jo 3.16). Se a doutrina da predestinação, como interpretada pelos calvinistas, fosse correta, Deus só amaria os eleitos e nunca o mundo.

(2) Existem os arminianos, que seguem Jacob Armínio, que ensinam que a eleição divina, ou seja, a predestinação, baseia-se na pre-conhecimento ou presciência de Deus: ele sabe quem vai se converter, logo, elege e predestina estes para a vida eterna. Este ponto de vista tenta afirmar que a predestinação não é um ato arbitrário de Deus, mas fruto do fato dele saber o futuro.

Claro que Deus sabe de tudo, mas também este saber divino nunca é usado, na Bíblia, como escusa ou desculpa para a desobediência humana - os que se perdem são condenados por justiça e tiveram a mesma chance que todos os outros - todos foram amados por Deus e Cristo morreu por todos. A solução do arminianismo, embora mais aceitável, também, acaba por negar o que a Bíblia enfatiza sobre a decisão humana diante de Deus.

(3) Estas posturas teológicas da "predestinação", "eleição" etc. são difíceis, pois a linguagem figurada da Escritura, usando os termos acima, extrapola o seu uso metafórico e tanta fazer dele um uso técnico e todo abrangente.

Os dois pontos de vista, calvinista e arminiano, são equivocados.

A ideia bíblica de “predestinação” é uma ilustração, uma metáfora bíblica que não pode ser levada além de certo ponto. Metáfora está mais para a poesia e a arte do que para o texto jurídico e para o termo técnico.

Predestinação é uma metáfora ou uma figura que indica que a ação de salvação não foi feita por improviso, mas que Deus em sua eterna sabedoria e amor, predeterminou todos os meios para a salvação do homem: mesmo sabendo que ele pecaria, ele insistiu em seu plano, pois já planejava salvar todos.

A metáfora da predestinação e eleição, em conjunto, falam de Deus tomando a iniciativa para nos salvar. A salvação procede dele e nunca dos homens.  Assim, nossa salvação ocorre por sua iniciativa única, ou seja, por sua graça, a ênfase está na ação divina: o homem não se salva - é Deus quem salva o homem.

A ênfase é esta: predestinação e eleição indicam que nossa salvação é algo que vem de Deus mesmo e que Deus já planejou e que não se trata de um “tapa-buraco”, mas, sim, de um plano bem engendrado desde a eternidade.

(4) Ora, se a predestinação é uma metáfora, não podemos exagerar e ir além de um certo ponto para não estragar a metáfora.

Vou mostrar isto por um exemplo: No Salmo 23 lemos que “O Senhor é o meu pastor” - ora, isto significa que Deus cuida de nós. É uma metáfora: a palavra pastor é utilizada fora do contexto das ovelhas para se aplicar a pessoas e o sentido é que Deus cuida de nós.

Agora, se eu continuar e EXAGERAR a metáfora, eu observaria que certos pastores de ovelhas matam as ovelhas para comer, bebem leite do rebanho e também lucram com a pele das ovelhas. Ora, se eu transferir isto para Deus, será que Deus se alimenta de nós, nos mata, ou arranca nossa pele ou ganha algo em cima de nós? Claro que não. O erro deste raciocínio é que eu fui além do que devia na metáfora do pastor: ela significa apenas que Deus cuida de nós, mas não significa que Deus comercializa as pessoas ou faz mal para elas para lucrar. O erro foi um EXAGERO do uso da metáfora do pastor.

Da mesmo forma a Bíblia fala, metaforicamente, que Deus é nosso Pai. Ora, isto só quer dizer que ele cuida e ama cada um de nós como se fossemos filhos. Agora se eu EXAGERASSE o uso da metáfora, eu perguntaria: Então quem é o nosso Avô ou nosso Tio… ou ainda, se Deus é nosso Pai, que é a nossa Mãe? Enfim, o erro foi não parar no ponto certo com a metáfora de Pai: é para entender só no sentido de Deus cuidar e amar. Nunca é para ir adiante na metáfora e dizer que Deus sendo Pai deve ter uma família com esposa, pais e irmãos dele.

Concluindo. Pegar a palavra “predestinação” ou “eleição”  e EXAGERAR a metáfora dizendo que Deus determina tudo e não deixa nenhuma decisão para os homens é um erro. Outros lugares da Bíblia diz que os homens pecam por saberem fazer o bem e não o realizarem. A Bíblia fala dos homens tendo “vontade” (que os modernos chamam de “livre-árbítrio”), logo, se fazem sua vontade, são seres livres. Então, não podemos dizer que a “predestinação” retire a vontade dos homens. A palavra apenas afirma que o plano de Deus para nos salvar é eterno e que desde a eternidade ele sabia que pecaríamos, mas que iria nos salvar. Logo, a metáfora é sobre a grandeza da salvação e não sobre a limitação da mesma…

Calvinismo é o exagero de uma metáfora… é um erro.

Álvaro C. Pestana
alvarocpestana@gmail.com



sexta-feira, 9 de março de 2018

Retrospectiva Histórica do ENOC - versão de abril de 2018





RETROSPECTIVA HISTÓRICA
DO ENCONTRO NACIONAL DOS OBREIROS CRISTÃOS.

Até
2018






por Álvaro César Pestana


O alvo deste trabalho, sempre em rascunho, será fornecer aos organizadores do ENOC, aos curiosos sobre a história do evento e aos obreiros em geral, um pequeno resumo do que ocorreu neste encontro durante os anos.
Não participei dos eventos em 1975, 1976, 2013 e 2014. Não consegui obter informações sobre o ano de 1976. O irmão Nilton Barretto Jr. ajudou-me com os temas destes últimos dois anos, embora ainda nos falte a lista de oradores de 2013.
Anualmente, após a realização de cada encontro, tento publicar uma nova edição deste esboço histórico. Assim, se sua cópia estiver ultrapassada, busque a atualização. Também se tiver alguma informação divergente ou adicional, favor entrar em contato comigo para a atualização.
               Álvaro C. Pestana
                alvarocpestana@gmail.com




© 2018 Álvaro César Pestana
Reprodução Permitida
Abril de 2018


ANO, TEMA e NOTAS SOBRE OS ENOCs
ENOC
TEMA
COMENTÁRIOS
1
1975
Encontro Nacional* de Obreiros Cristãos
[*em exclusão aos estrangeiros]
Iniciado por Solerte Valente para competir com a reunião de missionários estrangeiros.
2
1976
{não há informações}
Talvez realizado no AMO com pouca participação.
3
1977
EVANGELISMO
Realizado no prédio da Nove de Julho. Primeiro do qual participei. [ACP]. Alaor Leite foi o organizador.
4
1978
RESTAURAÇÃO: HISTÓRIA E PRINCÍPIOS
ENOC retorna (?) ao AMO.
Ênfase doutrinária.
5
1979
MORALIDADE
Grande debate sobre divórcio e novo casamento.

6
1980
LIDERANÇA E CRESCIMENTO ESPIRITUAL
Abandono de temas doutrinários para não dar impressão de “concílio”
7
1981
O LAR CRISTÃO[?]

8
1982
O CRESCIMENTO DA IGREJA
Dirigido pelo grupo de Crescimento da igreja do IEB.
9
1983
O DISCIPULADO

10
1984
LIDERANÇA NA CONGREGAÇÃO LOCAL

11
1985
VOLTA À BÍBLIA: O ESPÍRITO SANTO E O EVANGELISMO
Doutrinário-Prático.
12
1986
UMA NOVA VISÃO PARA VOCÊ E A IGREJA
Designado para fazer um grande impacto nos trabalhos da igreja. ACP
13
1987
A IGREJA DO AMANHÃ
Seqüência do anterior. ACP
14
1988
PERSEVERANÇA
Ênfase na vida espiritual.
15
1989
MATURIDADE
Último ENOC a ser organizado por uma comissão eleita (Waldy, Ciro, Antenor, Walter). Igrejas passam a organizar.
16
1990
O PODER PARA A NOSSA LUTA
[Campo Grande/MS]
17
1991
A GRANDE COMISSÃO
[Guarulhos]
18
1992
O FUTURO DA IGREJA
[Central de Belo Horizonte]
19
1993
O VERDADEIRO DISCÍPULO
[Jundiaí]
20
1994
HOMENS DOS QUAIS O MUNDO NÃO ERA DIGNO
[Curitiba] Início da ênfase no ânimo e louvor. Temas baseados em Hb.
21
1995
O SERVO DE DEUS NAS MÃOS DO SEU SENHOR
[Campinas] Início do ENOC de 3 dias.
22
1996
A IGREJA NO BRASIL: SUA HISTÓRIA E SEU FUTURO
[Bauru] 3 dias. Coral masculino de Itaquera.
23
1997
ESPÍRITO MISSIONÁRIO
[Nove de Julho] O encontro volta para apenas 2 dias. Palestras impressas para os participantes.
24
1998
O DEUS QUE AGE!
[Rio de Janeiro, RJ e de Barueri, SP.]
25
1999
FAMÍLIA FORTE: BASE DE UMA IGREJA FORTE
[Florianópolis]. Várias palestras deste encontro foram reunidas e publicadas pelo Projeto Alcance.
26
2000
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS
Organizado pela diretoria do AMO.
27
2001
INTEIRAMENTE UNIDOS ...
Organizado pelas igrejas do Nordeste brasileiro
28
2002
EVANGELISMO NO SÉCULO 21 – O PODER ETERNO DA PALAVRA DE DEUS
[Vitória, ES]
29
2003
HOMENS FIÉIS E IDÔNEOS
[São José dos Campos, SP]
30
2004
AUTORIDADE BÍBLICA
[Guarulhos/David Meadows.]
31
2005
A PAIXÃO DE CRISTO
[Igreja no centro de BH.]
32
2006
O QUE DEUS TEM FEITO NO MEU BRASIL
[Jundiaí]
33
2007
O DEUS QUE CAPACITA
[Igreja do centro em Campo Grande, MS]
Aumentou-se o número de palestras
34
2008
MASCULINIDADE CRISTÃ
[Presidente Prudente, SP] Usando ideias de Bio (Severino) Gomes, de Recife. PE
35
2009
DECISÕES QUE DETERMINAM O DESTINO
[Igreja de Cristo em Boa Viagem, Recife, PE.]
36
2010
EM OBRAS
[Londrina, PR.]
37
2011
JESUS, O MESMO ONTEM, HOJE E O SERÁ PARA SEMPRE
50 anos da equipe missionária de 1961 no Brasil
[Pela diretoria do AMO]
(Três dias de encontro, 21-23 de abril)
38
2012
JESUS CRISTO, NOSSO SENHOR E SALVADOR
[Igreja de Cristo no Rio de Janeiro]
39
2013
OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI
[Não participei - ACP]
40
2014
UNIÃO ENTRE AS CONGREGAÇÕES
40 anos de ENOC
[Não participei - ACP]
41
2015
HUMILDADE E O MINISTÉRIO CRISTÃO
[Igreja no Bonocô, Salvador, BA]
42
2016
A IGREJA SEGUNDO A MENTE DE JESUS
[Diretoria do AMO]
[Não participei - ACP]
43
2017
A BATALHA DE TODO HOMEM
[Cajuru, Curitiba, PR]
[Não participei - ACP]
44
2018
A IGREJA DO FUTURO
[Embú-Guaçu, SP]
45
2019




PALESTRAS E ORADORES DO ENOC
44o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2018
“A igreja do futuro”
1. Do passado para o futuro: 
como a história pode contribuir para o futuro da igreja       Álvaro C. Pestana, Recife, PE
2. A importância do evangelista para o futuro da igreja       Nilton Barretto Jr., Recife, PE
3. Jovens o futuro da igreja                                                   João Cruz, Butantã, SP
4. O perigo das confusões religiosas no futuro da igreja      Raniere Vieira, Curitiba, PR
5. O futuro da igreja começa na família                               Juliano Azevedo, Pirituba, SP
6. Sem uma forte liderança não há futuro pra igreja            Alex Soares, Florianópolis, SC
43o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2017
“A batalha de todo homem”
1. A Batalha pela defesa da fé                           Vanderson (Curitiba, PR)
2. A Batalha sexual (pureza)                              H. Norton (Searcy, EUA)
3. A Batalha pela família (esposa)                     Messias Braz (Com. Soares, RJ)
4. A Batalha pelos perdidos                               Mark (Porto Alegre, RS)
5. A Batalha pela sã doutrina                             Raniere Vieira (Curitiba, PR)
6. A Batalha contra 
o pecado, o mundo e contra satanás                   Josué Louzada (Porto Alegre, RS)
42o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2016
“A igreja segundo a mente de Jesus”
1. Modelos de congregações no Novo Testamento                            Alex Soares
2. Como nascem e se desenvolvem congregações no NT                  Alan Nalley
4. Modelos de Guias Adequados a Realidade das Congregações      Howard Norton
5. Estratégias de crescimento nas igrejas                                            Ricardo Sobral.
6. A estrutura ministerial das igrejas                                                   José Luiz.
7. Uma palavra sobre a sinergia da 
cooperação das igrejas na pregação do evangelho                              Lynn Huff.
41o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2015
“Humildade e o ministério cristão”
1.A Humildade de Jesus no Evangelho de João:
Dependência em Deus em Lugar de Autossuficiência                       Bryan Bost
2. A Humildade de Jesus no Evangelho de João:
Rejeição e Desprendimento Para Com a Aprovação dos Homens    Howard Norton
3. A Humildade de Jesus no Evangelho de João e em Filipenses:
Servo Abnegado                                                                                 Larry Zinck
4. Mestre Humilde e Discípulo Orgulhoso:
Contrassenso e Desvirtuamento                                                         Álvaro Pestana
5. O Orgulho e a Humildade em Seus Resultados Práticos
 no Relacionamento Com Deus e Outros                                           Allen Dutton Jr
6. Humildade ou Queda:
O Caminho Inevitável                                                                         Randal Matheny
40o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2014
União entre as congregações
1. Congregação familiar                                                          Enio Latorre
2. Igreja congregacional                                                           Raniere Vieira
3. Igreja no município                                                              Randy Short
4. Igreja estadual ou nacional                                                   Nilton Barretto Jr.
5. Visitações congregacionais                                                  Alex Soares
6. Chamamento para visitações                                               Elias Campos
39o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2013
Os desafios do Século XXI
1. Incredulidade                                                              Palestrantes?
2. Imoralidade                                                                         ?
3. Heresias                                                                               ?
4. Cuidando do templo do Espírito Santo                               ?
5. Tecnologia                                                                          ?
6. Amparo e serviço social                                                      ?
7. Materialismo e sustentabilidade                                         ?


38o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2012
“Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador”
1. Jesus – Previsto pelos Profetas                                          Bryan Bost
2. Jesus – Preanunciado por João                                          Alex Soares
3. Jesus – Ungido com o Espírito Santo e Poder                   Raniere Vieira
4. Jesus – Que Fez o Bem e Curou os Enfermos                   André Dias
5. Jesus – Aquele que Derrotou o Diabo                                Álvaro Mello
6. Jesus – Crucificado por Mim e por Você                            Larry Zinck
7. Jesus – Ressurreto e Vivo                                                   Mauro Francisco
8. Jesus – A Esperança dos Perdidos                                      Nilton Barreto
9. Jesus – Aquele que Voltará para Julgar Vivos e Mortos     Alcides Marques

37o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2011
“Jesus, o mesmo ontem, hoje e o será para sempre”
1ª A Bíblia: dos manuscritos gregos-hebraicos passando
            por João Ferreira de Almeida até a NVI [aula erudita]    Álvaro C. Pestana
3ª Qual a mensagem para hoje?                                                     Giovani Vantuil
2ª Choque de culturas: um norte americano no nordeste brasileiro   Joe McKinney
4ª O Nordeste de ontem e o Nordeste de hoje                                   Randy Short
5ª O que mudou no Brasil nos últimos 50 anos                                 João Pennisi
6ª De casa em casa: o evangelismo primitivo e o moderno              Alan Nalley
7a Escola de obreiros                                                                         Ricardo Sobral
8ª A importância do conhecimento bíblico [novo orador]               Edson Luis Vieira
9ª O segredo da juventude                                                               Lynn Huff
10ª O Brasil é pequeno ou grande?                                                  Enio Latorre
11ª Evangelizando o mundo                                                             Glover Shipp
12ª De onde viemos e para onde iremos?                                         Howard Norton

36o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2010
“Em construção”
1ª Em Obras                                                    Claudio Oliveira (Londrina, PR)
2ª O quarto dos sonhos                                    Alan Nalley (Curitiba, PR)
3ª O quarto do sofrimento                                F. H. Gates (Belo Horizonte, BH)
4ª O quarto do amigo                                       Álvaro C. Pestana (Campo Grande, MS)
5ª O quarto da verdade                                    Claudio Oliveira (Londrina, PR)
6ª O quarto da humildade                               Nilton Barretto, (Salvador, BA)
7ª O quarto do ódio                                         Ênio Latorre Jr. (Curitiba, PR)

35o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2009
“Decisões que determinam o destino”
1. “Decisões que determinam o destino” Josué 24.15     João Cruz, São Paulo – SP
2. “Vamos decidir ser santos” 1Pedro 1.15                      Cleber Souza, São Paulo – SP
3. “Vamos decidir ser sacerdotes dignos” 1Pedro 2.9     Alcides Marques, Recife – PE
4. “Vamos decidir ser soldados dele” 2Timóteo 2.3-4    Ênio Latorre, Bauru – SP
5. “Vamos decidir ser fiéis” 2Coríntios 3-4                    Alex Soares, Campinas, SP
6. “Vamos decidir ser um”                                              Nilton Barretto Jr., Salvador – BA
7. “Pequenas decisões fazem grandes diferenças”         Ricardo Sobral, João Pessoa – PB
8. “Vamos decidir ser discípulos dele” Marcos 10.28-31     Howard Norton, EUA.

34o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2008
“Masculinidade cristã”
1. “Síndrome do Pai Ausente”                                 Ricardo Samaan, São Paulo – SP
2. “A Imagem Masculina na Herança Católica na América Latina” Álvaro C. Pestana, Campo Grande – MS
3. “O Homem de Guerra: Iniciativa e ação”                Ênio Latorre, Bauru – SP
4. “Síndrome de Adão”                                               Alcides Marques, Recife – PE
5. “O que é Insubmissão e Como lidar com Ela”        Jerry Heidrich, Curitiba – PR
6. “Os papéis do Homem”                                           Antenor Gonçalves, Itu – SP
7. “O Homem na Igreja”                                              Giovanni Vantuil, Betim – MG
8. “O problema da Preguiça e Ética do Trabalho”      Kevin Reynolds, Rio de Janeiro – RJ



33o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2007
“O Deus que capacita”
  1. “Deus capacita os dispostos”                                 José Carlos Balabuch, Cuiabá, MT
  2. “Deus capacita os chamados”                                Randal Matheny,  SJCampos, SP
  3. “Deus capacita por Jesus”                                      Bryan Bost, São Paulo, SP
  4. “Deus capacita pelo poder do Espírito Santo”       Ruy Diogo, Porto Alegre, RS
  5. “Deus capacita pela Palavra do Espírito Santo”    Ron Prater, Brasília, DF
  6. “Deus capacita pelos obreiros”                              Jerry Heidrich, Curitiba, PR
  7. “Deus capacita por sua escolha”                            Kevin Reynolds, Rio de Janeiro, RJ
  8. “Deus capacita por sua presença”                          Mike Ford, Eldorado, MG
  9. “Deus capacita por meio das dificuldades”            Nilton Barretto Jr., Salvador, BA
  10. “Deus capacita por perseverança”                          Alex Soares, Campinas, SP
  11. “Deus capacita por meio da fé”                              Rodney Nealeigh, Curituba, PR
  12. “Deus capacita por Visão”                                      Antenor Gonçalves, Itu, SP
32o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2006
“O que Deus tem feito no meu Brasil”
1.   Deus e Seus Planos                   Richard Lynn Huff, EUA
2.   Deus envia obreiros                  Álvaro C. Pestana, Campo Grande, MS
3.   Deus envia obreiros                  José Balabuch, Cuiabá, MT
4.   Deus dá crescimento                 Mauro Francisco, Curitiba, PR
5.   Deus dá crescimento                 Paulo Bottaro, Jundiaí, SP
6.   Deus dá frutos                           David Meadows, Guarulhos, SP
7.   Deus dá portas abertas              Luciano Campos, Salvador, BA
8.   Deus dá portas abertas              Nilton Barretto, Muritiba, BA
9.   Deus dá poder e graça               Randal Matheny, SJCampos, SP
10. Deus dá poder e graça              Eduardo Favoratto, Jundiaí, SP
31o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2005
“A paixão de Cristo”
1.   A Paixão de Cristo pela Igreja                                          Giovanni Vantuil - Betim, MG
2.   A Paixão de Cristo pelos Desamparados                          Ricardo Sobral – João Pessoa, PB
3.   A Paixão de Cristo pelos Perdidos                                   Alan Nalley – Curitiba, PR.
4.   Por que a Paixão (Sofrimento) de Cristo?                        Enio Latorre – Bauru, SP
5.   A Paixão de Cristo pelo Coração dos seus Seguidores     Antenor Gonçalves – Itú, SP
6.   A Paixão de Cristo pela Fé dos seus Discípulos               Valdimário Santos – Fortaleza, CE
7.   A Paixão de Cristo pela Santidade dos Santos                  Antônio Silva – Recife, PE
8.   A Paixão de Cristo pela União dos Irmãos                       Álvaro C. Pestana - Campo Grande, MS
30o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2004
“Autoridade bíblica”
1.   Doutrina cristã inegociável                                                     F. H. Gates
2.   Moralidade cristã num mundo pagão                                     Randy Short
3.   O movimento de restauração e o papel da igreja de Cristo    J. L. Pennisi
4.   Liderança bíblica                                                                    D. Meadows
5.   O lar cristão e a Bíblia                                                           W. Lapa
6.   Evangelismo Prático                                                              Wesley Gordon
7.   Problemas que a igreja enfrentará                                         Bryan Bost
29o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2003
“Homens fiéis e idôneos”
1.   Deus é fiel                                                                     Giovanni Vantuil de Almeida
2.   Fiel com as chaves do reino                                         Bryan Bost
3.   Fiel na conunhão com a igreja                                      Francisco Bezerra
4.   Fiel no louvor                                                               Nilton Barretto Jr.
5.   Fiel nas palavras                                                           Alexandre Pestana
6.   Fiel no matrimônio                                                       Álvaro C. Pestana
7.   Fiel em confiar na Palavra                                            Otávio Carvalho
8.   Fiel até a morte                                                             Carlos Prazeres


28o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2002
O poder eterno da Palavra de Deus
1.   At 20.27 – Palavra de Deus – Toda a vontade de Deus                     Benedito Ribeiro, SP
2.   At 5.42 – Palavra de Deus – Proclamação que Jesus é o Cristo        Julio Brasileiro, MG
3.   At 20.20 – Palavra de Deus – Palavra proveitosa                              Francisco Antônio, CE
4.   1Co 2.4 – Palavra de Deus – Poder do Espírito, poder de Deus        Cleber Souza, SP
5.   1Ts 2.2 – Evangelização com coragem                                              Carlos Prazeres, PR
6.   Cl  4.6 – Evangelização agradável e temperada                                 Herculino, RJ
7.   Cl 4.5 – Evangelização nas oportunidades                                         Paul Dawson, MT
8.   2Tm 4.2 – Evangelização a todo tempo                                             Nilton Barretto Jr., BA
27o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2001
“Inteiramente unidos – mesma disposição mental, mesmo parecer” (1Coríntios 1.10)
1.   “Mesma Disposição Mental e Mesmo Parecer" (1Co 1.10)   Cláudio (Jaboatão, PE)
2.   "Esforçando-vos Diligentemente
Por Preservar a Unidade do Espírito" (Ef 4.1-6)                          Randy Short (Recife, PE)
3.   "Nada Façais por Partidarismo ou Vanglória" (Fl 1.27-2.11)  Álvaro C. Pestana (SJCampos, SP)
4.   "A Sabedoria Lá do Alto" (Tg 3.13-18)                                  Antenor Gonçalves (Itu, SP)
5.   "Inimizades, Porfias, Ciúmes, etc. Obras da Carne" (Gl 5.20,21)   Ellis Long (Brasília, DF)
6.   "Não Haverá Restrição Para Tudo
Que Intentam Fazer" (Gn 11.1-9)                                            F. H. Gates (Belo Horizonte,MG)
26o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 2000
Pelos séculos dos séculos.
1.   O deus deste século                                        Bryan Jay Bost (Manaus, AM)
2.   Vivendo no presente século                            José Gonzalez  (Albuquerque, EUA)
3.   Até a consumação do século                           Dennis Downing (São Lourenço, PE)
4.   Nos dias da mocidade                                     Alexandre Pestana (Jundiaí, SP)
5.   Os fins dos séculos                                          Giovanni Vantuil de Almeida (Betim, MG)
6.   A igreja da segunda geração                           Ricardo José Cavalcanti Sobral (São Paulo, SP)
7.   Permanecem para sempre                               Lynn Huff (Albuquerque, EUA)
8.   De volta para o futuro                                     Luis César Ramos (Campinas, SP)
9.   O eterno evangelho                                         Luis Carlos Nunes (Rio de Janeiro, RJ)
10. A glória pelos séculos dos séculos                Álvaro C. Pestana (S. J. Campos, SP)
25o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1999
Família forte: base de uma igreja forte
1.   Liderando a família                                                            Barry Newton
2.   A Base da Família Forte                                                     Howard Norton
3.   Permanecendo Fiel à Esposa                                              Alan Nalley
4.   Desenvolvendo um plano de treinamento espiritual          Daniel Valentin de Souza
5.   Trabalhando em Conjunto com a Esposa                           Bryan Bost
6.   Melhorando como Pai                                                        Rodney Nealeigh
7.   Administrando bem os valores                                           Álvaro C. Pestana
8.   Encorajando a Esposa                                                         Antenor Gonçalves
24o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1998
O Deus que age
1. O Deus Criador - que fez o mundo                                            John Pennisi
2. O Deus Que Abençoa - que fez promessas a Abrão                  Ciro Melo
3. O Deus Que Liberta - que tirou seu povo do Egito                    Joey McKinney
4. O Deus Missionário - que salvou Nínive                                   Allen Dutton
5. O Deus Presente - que se fez homem e habitou entre nós         Benedicto A. Ribeiro
6. O Deus Que Salva - que converteu Saulo em Paulo                  Mozart Correia
7. O Deus Vitorioso - que garante a vitória final                            Bryan Jay Bost
23o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1997
O Espírito missionário
1. Espírito Enviado por Deus                            Bryan Jay Bost
2. Espírito Transformador                                 Larry Zinck
3. Espírito Intrépido                                          Alex Soares
4. Espírito Pregador                                          David Meadows
5. Espírito Semeador                                         Waltemir Chaves
6. Espírito Desenvolvedor                                 Valentin Célio
7. Espírito Iniciador                                           Paulo Bottaro
8. Espírito Enviador                                           Filipe Grassie
9. Espírito Missionário                                      Bryan Jay Bost


22o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1996
A igreja no Brasil: sua história e seu futuro
1. Quarenta anos de História da igreja no Brasil                     Howard Norton
2. A atuação do Espírito Santo na igreja                                  Allen Dutton
3. A importância do Evangelismo para a igreja                        Enio Latorre
4. O lar cristão: relacionamentos familiares                             Walter Kreidel
5. O lar cristão: a vida espiritual do lar                                     Forest Gates
6. Louvor, oração e reverência na igreja                                   Abramo Lucarelli
7. Liderando a igreja enquanto não se constitui o presbitério    Alex Soares
8. Liderando a igreja com presbíteros    (Howard Norton,  Nélio Ferreira,  Luiz Lopes)
9. Crescimento pessoal do obreiro                                            Bryan Jay Bost
10. A igreja preparada para a volta de Cristo                           Howard Norton
21o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1995
O servo de Deus nas mãos do seu Senhor
1. Seus conflitos pessoais                                                         Nilton Barretto
2. A origem de seus conflitos                                                   Alex Soares
3. Exemplos de seus conflitos                                                  Rod Nealeight
4. Conflitos sociais                                                                   Ricardo Samaan
6. Conflitos familiares                                                             Timóteo Brunfield
7. O poder da palavra                                                              Allen Dutton
8. O servo como obreiro na igreja                                            Joe McKinney
9. O servo de Deus na devoção pessoal                                   Álvaro C. Pestana
10. O servo de Deus no trato com outros obreiros                  Giovanni Vantuil
11. Do homem ao obreiro                                                       Allan Nalley
20o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1994
Homens dos quais o mundo não era digno
1. Obreiros que compreendem a grande salvação                 Alexandre Pestana
2. Obreiros que suportam a dor da luta                                 Gentil Campos
3. Obreiros que buscam o descanso eterno                           Paulo Bottaro
4. Obreiros que dão ouvidos à Palavra de Deus                   Alex Soares
5. Obreiros que visam o aperfeiçoamento                            Alexandre Pestana
6. Obreiros que aguardam uma promessa                             Garibaldi Junior
7. Obreiros que esperam pela realidade                                Delmar Dornelhes
8. Obreiros que guardam a fé                                                João Antonio
9. Obreiros que mantêm os olhos fixos em Jesus                 Ronaldo Morgan
19o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1993
O verdadeiro discípulo
1. Comportamento                           Bryan Jay Bost
2. Hospitalidade                               Álvaro C. Pestana
3. Bom pai                                       Walter Kreidel
4. Bom Marido                                Timóteo Brunfield
5. Bom Vizinho                               Waltemir Chaves
6. Evangelismo                                Nilton Barretto Jr.
18o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1992
O futuro da igreja
1. Vitórias do passado                                 Antenor Gonçalves
2. Vencendo barreiras do presente              Eduardo Mosqueira
3. O crescimento pessoal                            Eugênio Goudeau
4. O crescimento fraternal                          Daniel Valentin
5. O crescimento numérico                        Manoel Teixeira
6. A missão                                                Giovanni Vantuil
17o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1991
A grande comissão
1. Mateus 28.19-20 e a igreja de hoje                                         David Meadows
2. As parábolas em Mateus e o evangelismo                              Álvaro C. Pestana
3. Evangelismo e a Cruz de Cristo                                              Ken Mullins
4. Preparando/Equipando o recém-convertido em Cristo           José Arantes
5. Preparando/Equipando os membros para serem
mestres, evangelistas e presbíteros                                             Bryan Jay Bost
6. Preparando a família para evangelizar                                   Walter Kreidel


16o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1990
O poder para a nossa luta
1. A fonte de nosso poder                                       Daniel Valentin
2. Os adversários em nossa luta                             Solerte Valente
3. O poder para resistir no dia mau                        Paulo Omar
4. Algumas manifestações da luta no Brasil: Espiritismo. Seitas Orientais. Catolicismo Popular. Pentecostalismo. (Francisco Cáffaro, Bob Carpenter, Manoel Teixeira, Timóteo Brunfield)
5. O poder de oração na luta                                 Antenor Gonçalves
6. Intrepidez na luta                                              Jefferson Burton
15o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1989
Maturidade
1. Maturidade na liderança espiritual do lar                            David Meadows
2. Maturidade na liderança da igreja                                       Bryan Jay Bost
3. Maturidade diante das tentações                                         Abramo Lucarelli
4. Maturidade na confiança em Deus                                      Ciro Mello
5. Maturidade no evangelismo                                                Waltemir Chaves
6. Maturidade na edificação do novo convertido                     ???
14o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1988
Perseverança
1. Perseverança nas prioridades                                                    David Meadows
2. Perseverança na formação básica: estudo antes do batismo     Mark Hagewood
3. Perseverança na integração do novo convertido                       Billy MacLain
4. Perseverança no poder do Espírito Santo                                  Ciro Mello
5. Perseverança no treinamento de líderes                                    Enio Latorre
6. Perseverança no evangelismo                                                   Bryan Gibbs
7. Estudo dirigido: Mt 18                                                              Bryan Jay Bost
8. Perseverança nas decisões difíceis                                            Riolando Carlos de Barros
9. Perseverança lidando com seus problemas pessoais                 Álvaro C. Pestana

13o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1987
A igreja do amanhã
1. O que falta na “Casa do Pai”? (Igreja, casa do Pai )                       Delmar Dornelhes
2. A família e o lar: bases do trabalho   (Igreja, casa de casas )          Walter Lapa
3. Culto: A grande chave do Trabalho   (Igreja, casa de louvor )        Alexandre Pestana
4. O retrato bíblico da liderança    (Igreja, casa de serviço )               Bryan Jay  Bost
5. Como treinar e envolver a igreja  (Igreja, casa de treinamento )     Adelino Silva
6. Visão estratégica da congregação (I e II) (Igreja, casa de combate )  Michael Landon
7. Métodos de trabalho da igreja   (Igreja, casa de trabalho )              Eugênio Goudeau
8. A igreja do Amanhã   (Igreja, casa de Deus )                                  Allen Dutton
12o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1986
Uma nova visão para você e a igreja
1. Uma visão da visão                                                  Bryan Jay Bost
2. Crescer por dentro para crescer por fora                  Riolando Carlos de Barros
3. Vida Propositada                                                      Abramo Lucarelli
4. Espelhando a Cristo                                                 Max Lucado
5. Nunca maiores que os nossos sonhos                      Jeff Custer
6. Transmissão da visão: erguei os vossos olhos         Enio Latorre
7. O que é isso que tens na mão?                                 Antonio Graça dos Santos
8. Estudo dirigido: Estratégias de Atos                       Álvaro C. Pestana
9. A visão de Manaus                                                  Daniel Morgan
10. Uma nova visão, para você e a igreja                    Bob Carpenter
11o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1985
Volta à bíblia: o Espírito Santo e o evangelismo
1. O trabalho do Espírito Santo na Igreja                                 Álvaro C. Pestana
2. O trabalho do Espírito Santo na conversão do mundo         Allen Dutton
3. Como ficar cheio do Espírito Santo                                      Larry Combs
4. Evangelismo pelo poder do Espírito Santo                           Benedito Ribeiro
5. Células: dividir para crescer                                                 Walter Lapa
6. Ser e Fazer discípulos                                                           Jefferson Burton


10o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1984
Liderança na congregação local
1. Disciplina: preventiva e corretiva                 Eugene Goudeau
2. Oração                                                           (Larry Combs, Antonio Lima)
3. Disciplina individual                                     Severino A. Souza
4. Jejum                                                             (Enio Latorre, Hugo Carballo)
5. Disciplina familiar                                        Walter Kreidel
6. Comunhão                                                     (Alexandre Pestana, Waldy dos Santos)
7. Disciplina congregacional                            Walter Lapa
8. Restaurando a liderança bíblica                    Alvaro Mello
9o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1983
O discipulado
1. Qual o motivo e a motivação para o evangelismo pessoal      Severino de Souza
2. Como reconhecer possíveis discípulos  (Mateus O. Neves, Abramo Lucarelli, Marcos Moraes, Manoel Teixeira)
3. Evangelismo pessoal - um método efetivo                              Walter Kreidel
4. Como um simples obreiro evangeliza               (Waldy dos Santos, Luiz Alfredo T. Figueiredo)
5. Orientação da igreja para o recém-convertido             David Meadows
6. Entrosamento do recém-convertido na congregação (Luiz Alfredo T. Figueiredo, Álvaro C. Pestana, Antonio Lima)
7. Problemas do recém-discipulado  (Aramis Teresim, Paulo Leonardo Pacheco Silva, Paulo Rodrigues Ferreira)
8. A vida espiritual do discípulo       (Walter Lapa, Norberto Pereira)
8o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1982
O crescimento da igreja
Deus que dá o crescimento                   Bryan Bost?
QQO                                                     Alaor Leite?
Crescimento Orgânico                          Teston Gilpatrick?
Sugestões para o crescimento da igreja           ?
Estatística                                                   ?
Obstáculos ao crescimento da igreja     Walter Lapa
7o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1981
O lar cristão (?)
Não há dados precisos sobre este encontro.





6o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1980
Liderança e crescimento espiritual
1. A natureza da liderança bíblica                                                 Ken Lewis
2. A liderança na igreja apostólica                                                (Oscar Castellan)? –  o orador faltou
3. A liderança na igreja local                                                         Walter Lapa
4. As etapas do desenvolvimento da liderança na igreja local      Alvaro Mello
5. A liderança bíblica resolvendo problemas na igreja local         Ronaldo Duncan
6. O crescimento espiritual do líder                                               Antônio Andrade (?)
7. O crescimento espiritual por causa do líder                               Glover Shipp
5o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1979
Moralidade
1. A Nova Moralidade    
2. Liberdade e Moralidade    
3. Domínio Próprio e Moralidade                                   Álvaro C. Pestana
4. Ágape, a Base e o Poder para a Moralidade                Álvaro Mello
5. Estudo de 1 Co 7.1-16                                                  Bryan Jay Bost
6. Estudo de Mt 19.1-12                                                   Bryan Jay Bost
7. Moralidade e os Casados                                             Abramo Lucarelli
8. Moralidade e os Solteiros                                            Ronan Parreiras
9. Moralidade: conformando-se com o mundo              Walter Lapa(?)
10. Moralidade: Transformando o Mundo                           ?
11. Sede Santos                                                              Lucas Vasconcelos



4o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1978
Restauração: história e princípios
1. História da Restauração (EUA e o mundo)       Bryan  Jay Bost
2. História da Restauração (Brasil)                        John Pennisi
3. A conversão bíblica                                          Walter Lapa
4. A organização bíblica da igreja                         Modesto Pellegrini
5. As formas originais de adoração                       Abramo Lucarelli
6. A missão da igreja                                             Ken Lewis
7. A pureza doutrinária da igreja                          Wilson Castellan
9. Unidade Cristã                                                  Glover Shipp
10. O amor cristão                                                Alvaro Mello
3o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1977
Evangelismo
1. O sentido de amor e o evangelismo            Abramo Lucarelli
2. A pregação e o evangelismo                       Walter Lapa  e  Solerte Valente
3. O jornalismo e o evangelismo                    Glover Shipp
4. Os jovens e o evangelismo                         Riolando de Barros
5. A Escola Dominical e o Evangelismo        Bill Murphy
6. O cântico espiritual e o evangelismo          Lucas Vasconcelos e Helgir Girodo
7. A grande comissão e o evangelismo          Severino de Souza
2o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1976

Informações não disponíveis / não conhecidas.
Talvez este encontro tenha tido dimensões mínimas.
Realizado no AMO?




1o ENCONTRO NACIONAL DE OBREIROS CRISTÃOS - 1975
Inauguração do evento
Este primeiro encontro foi muito pouco documentado. O seu idealizador original foi Solerte Valente, hoje [2001] desviado da fé. O alvo inicial era ter uma versão nacional e rival dos “encontros dos missionários” que eram anualmente promovidos por aqueles. Para atenuar o aspecto de rivalidade da reunião, Alaor Leite e Riolando de Barros também foram participar da primeira “comissão organizadora”. Desta forma, dois irmãos missionários, dentre eles Howard Norton, foram convidados para a reunião. O propósito dela não estava claro. Os participantes testemunham que neste primeiro encontro, todo o primeiro dia de reunião foi gasto para definir o propósito do mesmo. Por ironia, “cumpriu-se” a Escritura que diz: “a assembléia caíra em confusão e na sua maior parte, nem sabiam por que motivos estavam reunidos” (Atos 19.32). Um dos oradores do encontro foi Walter Lapa que brincou sobre o “primeiro decreto” do novo encontro: “Baixar a altura do púlpito (ou da lousa conforme outra versão)”. Tal brincadeira fazia alusão aos púlpitos (ou quadros negros) altos, feitos para os irmãos norte-americanos, que na época tinham estatura média maior que os brasileiros. [Fontes destas informações: entrevistas com Alaor Leite, Walter Lapa e Norberto Pereira].[1]
O testemunho de Sr. Abramo Lucarelli é transcrito da seguinte forma: “O evento começou em 1975 com alguns irmãos brasileiros que se sentindo magoados com os missionários da equipe de 1961, não os convidavam para as suas reuniões. Foi neste clima, mas ao mesmo tempo não querendo fazer acepção de americanos e já fazendo, que foi planejado e liderado por irmãos brasileiros o 1º Encontro Nacional de Obreiros Cristãos. Uma das opiniões mais radicais era que nenhum missionário americano seria convidado. No final foram admitidos dois irmãos americanos: Howard Norton e Gary Sorrells. Eles foram como observadores e ao mesmo tempo para garantir, por parte dos brasileiros, que os irmãos tinham a capacidade de organizar e liderar um evento sem os americanos e para mostrar que não estavam procurando a divisão.”[2]
Este encontro nada tem a ver com o evento chamado NASA (Nossa Ação Sul Americana) que foi uma reunião realizada no sul do país, provavelmente iniciada por Allen Dutton, pouco depois do início do ENOC.
O ENOC, desde o seu início foi planejado por comissões organizadoras eleitas no próprio encontro. Tal prática perdurou até 1989. Desde então o ENOC tem sido organizado por igrejas e de tempos em tempos pela própria diretoria do AMO. O local dos dois primeiros ENOCs deve ter sido o AMO. O terceiro foi realizado no prédio da Nove de Julho. Mas, desde o quarto ENOC em diante, não houve mais mudanças e o encontro ficou incorporado no programa do AMO.




OBREIROS PALESTRANTES ENOC
ANOTAMOS O NÚMERO DE PARTICIPAÇÕES PÚBLICAS NOS ENOC’S
[dados até 2018 exceto 2013]


Bryan J Bost = 21
Álvaro César Pestana = 20
Nilton Barretto = 11
Alex Soares = 10
Walter Lapa = 10
Howard Norton = 9
Enio Latorre = 9
Antenor Gonçalves = 7
Abramo LucarelliV = 7
David MeadowsV = 7
Giovanni Vantuil = 7
Allan Nalley = 6
Ricardo Sobral = 5
Alexandre C. Pestana = 5
Allen DuttonV = 5
Walter Kreidell = 5
Alvaro Mello = 5
Forest Gates = 4
Glover ShippV = 4
John Pennisi = 4
Lynn Huff = 4
Randy Short = 4
Raniere Vieira = 4
Alcides Marques = 3
Benedito Ribeiro = 3
Ciro Mello = 3
Daniel ValentinV = 3
Eugene GoudeauV= 3
Joe McKinney = 3
Larry Zinck = 3
Manoel Teixeira = 3
Paulo Bottaro = 3
Randal Matheny = 3
Riolando Carlos de Barros = 3
Rodney Nealeight = 3
Severino de Souza = 3
Timóteo Brunfield = 3
Waltemir Chaves = 3
Antonio Lima = 2
Bob Carpenter = 2
Cláudio Oliveira = 2
Cleber B. Souza = 2
Delmar Dornelhes = 2
Jefferson Burton = 2
Jerry Heidrich = 2
João Cruz = 2
José Carlos Balabuch = 2
Ken Lewis = 2
Kevin Reynolds = 2
Larry Combs = 2
Lucas Vasconcelos = 2
Luiz Alfredo T. Figueiredo = 2
Mauro Francisco = 2
Ricardo Samaan = 2
Solerte Valente = 2
Waldy dos Santos = 2
Adelino Silva = 1
Allen Dutton Jr = 1
André Dias = 1
Antônio AndradeV = 1
Antonio Graça dos Santos = 1
Antônio Silva = 1
Aramis TeresimV = 1
Barry Newton = 1
Bill Murphy = 1
Billy MacLain = 1
Bryan Gibbs = 1
Carlos Prazeres = 1
Cláudio (de Jaboatão, PE) = 1
Daniel Morgan = 1
Dennis Downing = 1
Eduardo Favoratto = 1
Eduardo Mosqueira = 1
Edson Luis Vieira = 1
Elias Campos = 1
Ellis Long = 1
Ênio Latorre Jr = 1
Filipe Grassie = 1
Francisco Antônio (Totó) = 1
Francisco CáffaroV = 1
Garibaldi Junior = 1
Gentil CamposV = 1
Helgir Girodo = 1
Herculino (Lino) = 1
Hugo Carballo = 1
João Antonio = 1
Joey McKinney = 1
José Arantes = 1
José Gonzalez = 1
José Luiz = 1
Josué Louzada = 1
Júlio Brasileiro = 1
Juliano Azevedo = 1
Luciano Campos = 1
Luis Carlos Nunes = 1
Luis César Ramos = 1
Luiz Lopes = 1
Ken Mullins = 1
Marcos Moraes = 1
Mark Hagewood = 1
Mark (RS) = 1
Mateus Oliveira Neves = 1
Max Lucado = 1
Messias Braz = 1
Michael LandonV = 1
Mike Ford = 1
Modesto Pellegrini = 1
Mozart Correia = 1
Nélio Ferreira = 1
Norberto Pereira = 1
Oscar Castellan = 1
Paul Dawson = 1
Paulo Leonardo Pacheco Silva = 1
Paulo Omar = 1
Paulo Rodrigues Ferreira = 1
Ronaldo Duncan = 1
Ronaldo Morgan = 1
Ronald Prater = 1
Ronan Parreiras = 1
Ruy Diogo = 1
Teston Gilpatrick = 1
Valdimário Santos = 1
Valentin Célio = 1
Vanderson = 1
Wesley Gordon = 1
Wilson CastellanV = 1



Símbolos usados:
V - Falecido.        Em itálico, citações de memória


PALESTRANTES & PALESTRAS
AVALIAÇÃO
Álvaro César Pestana
2018
Tenho estado presente em quase todos os ENOCs, desde o terceiro encontro. Infelizmente, em minha pesquisa, não encontrei nenhum irmão que tenha estado em todos os ENOCs, pois muitos dos que eram freqüentes no início, depois perderam alguns encontros e outros, que começaram depois, apesar de sua atual assiduidade. Assim, acredito que sou um dos irmãos que tem estado na maioria dos encontros, embora nos últimos anos, morando no Nordeste, tenha ficado mais difícil participar. Mesmo assim, com base nesta participação, atrevo-me a dar um parecer sobre as palestras e sobre os palestrantes destes encontros.

Os ENOCs sempre têm sido um evento de importância fundamental para a igreja no Brasil. Sua contribuição principal varia de acordo com o participante.
Para alguns, a grande riqueza do ENOC é a comunhão, o encontro de irmãos de todo o país, a percepção do tamanho da irmandade e o compartilhamento das lutas espirituais no ministério.
Para outros, o ENOC é importante como fonte de ensino, prático e teórico, para o trabalho da igreja. O ENOC funciona como local e oportunidade para reciclagem de ideias, que ocorre não apenas nas palestras, mas no convívio e contato com os irmãos. É mister que se lembre disto ao escolher oradores: o ENOC não é lugar de treinar novatos, mas lugar de ensinar, entusiasmar e elevar o nível de espiritualidade da igreja toda.
Para outros ainda, o ENOC é uma demonstração de unidade da igreja, realizando, através da reunião física, o estreitamento da unidade que o Espírito Santo já realizou na igreja de Jesus. Torna-se, portanto, fundamental que os oradores sejam convidados de todas as regiões do país e não apenas de um pequeno círculo.
Há também, aqueles que entendem que o ENOC é lugar de celebração. Um local de louvor, ação de graças e também um local para, através da grande assembléia dos homens, sentir-se tocado pela fé e pelo espírito de devoção que se obtêm em grandes concentrações de adoração. Os coordenadores têm cuidado de apresentar bons períodos de louvor através de bons regentes e de hinários especiais para o evento.
Nos últimos ENOCs tem ocorrido muita divulgação de trabalhos – irmãos apresentam ministérios de interesse nacional ou local. Tem sido falado de: programas de televisão, escolas de treinamento de obreiros, orfanatos e obras sociais, equipes missionárias, editoras e ministérios de publicação, etc. Um aspecto positivo disto é a divulgação de trabalhos, busca e recebimento de apoio, troca de experiências e outras coisas mais têm ocorrido. Isto é bom. A única preocupação que deve sempre trabalhada pelos coordenadores é que estes anúncios não se tornem imensos “comerciais” que tirem o tempo de outros itens importantes. Também é necessário que o ENOC não se torne palanque de promoção de projetos pessoais ou de divulgação de relatórios fictícios.
Muitas vezes, estes alvos são obtidos simultaneamente em um mesmo evento e, outras vezes, uns aproveitam o encontro de uma forma e outros de outra.

Sobre os oradores do ENOC, tenho notado que é necessário que os palestrantes convidados sejam bons oradores. As palestras e os encontros mais fracos foram aqueles em que a comissão organizadora, no desejo de inovar, convidou irmãos inexperientes ou sem o dom da palavra. Cito abaixo, uma lista de qualidades, retiradas do manual “Sugestões para organizadores de ENOCs”, de minha autoria, que suponho serem fundamentais nos oradores do ENOC.
i. O palestrante tem que “ser a palestra”, ou seja, o orador deve combinar bem com o tema que vai abordar, na sua experiência, conhecimento, vida cristã, ministério etc. Deste tipo de critério e análise, depende a qualidade das palestras individuais e do evento como um todo.
ii. O palestrante tem que ser um bom orador. O ENOC não é lugar para treinamento em oratória. O ENOC não é lugar para perder uma palestra por falta de conhecimento ou preparo. Há brasileiros que viajam milhares de quilômetros para participar: eles merecem uma boa palestra. Os programas mais “enxutos” oferecem 6 palestras. Os eventos que pulverizam mais o uso do tempo, no máximo, conseguiram oferecer 12 palestras menores. Ora, não se pode perder nenhuma delas com “tentativas”...
iii. Os palestrantes devem ser de todas as regiões do país. O ENOC é um encontro nacional. Não é correto escolher homens de uma só região para lhes dar a maioria das palestras. Também é importante ressaltar que os oradores de locais distantes, quando convidados, tornam-se divulgadores do evento na sua área de influência.
iv. A igreja ou equipe organizadora deve evitar monopolizar o programa. Ocasionalmente haverá exceção a esta norma. Ela é, contudo, uma consequência lógica da anterior. Se os membros da comissão organizadora quiserem palestrar, certamente ocuparão o lugar de oradores de outras regiões e o programa não será nacional em termos de palestrantes convidados. A igreja e comissão organizadora devem contentar-se com sua influência em confeccionar o programa e escolher os oradores.
v. Os palestrantes devem representar bem nacionalidade brasileira do encontro. O ENOC é um encontro brasileiro. Podemos ter missionários americanos e também oradores do exterior palestrando, desde que a proporção destes não fira a brasilidade e nacionalidade do evento. É necessário respeitar e desenvolver os obreiros nacionais e os obreiros que trabalham no país, escolhendo-os para palestrar no encontro. Infelizmente, alguns encontros não observaram este princípio e a lista de palestrantes ficou desproporcionadamente estrangeira, para um encontro brasileiro.
Houve eventos que reduziram o número de palestras, dando mais tempo para cada uma destas e permitindo debate e perguntas após as palestras. Houve outros eventos que multiplicaram o número de palestras, dando menos tempo a cada orador e não permitindo debate depois de cada apresentação. Creio que este último formato é a tendência a ser seguida no futuro, pois, com o aumento do tamanho da igreja e com sua maior distribuição geográfica, é necessário dar representação a muitas vozes de várias regiões, fazendo com que o encontro seja mesmo um encontro “Nacional”: do tamanho do Brasil.
De fato, os oradores têm que ser mais objetivos, dar sua palestra entre 20-30 minutos e deixar o tempo para outros. Assim, haverá maior interação de ideias diversas e maior diversidade de perspectivas ocupando a palavra.

Tradicionalmente o ENOC tem sido feito numa sexta e sábado. Nestes últimos anos, contudo, têm ocorrido um “sucateamento” do período do sábado à tarde, com o programa terminando cedo, e muitos participantes vão embora antes das últimas palestras. Antigamente, posso lembrar-me, havia palestras até mesmo depois do jantar do sábado! Hoje em dia, depois do almoço do sábado, muitos já querem ir embora.
A tentativa de fazer o programa durar até o domingo, realizada nos 21º e 22º ENOCs não conseguiu conter o “êxodo” no sábado de noite. A ideia, entretanto, é muito boa. Há irmãos que viajam todo o Brasil, e que gostariam de ficar mais um dia no evento. Talvez esta seja a solução para que haja mais participação, encerrando o programa no almoço do domingo.
Outra solução, seria firmar um regulamento ou um pacto comum, que determine que os participantes se comprometem a ficar até o fim do período das palestras. Assim, os organizadores conseguirão atingir seus objetivos e o encontro não irá, a cada ano, abreviando-se mais e mais.

No ano de 2008 uma interferência de várias origens forçou a comissão organizadora a “desconvidar”, ou seja, retirar o convite de dois oradores, previamente anunciados. Vi o processo ocorrer, entendi a luta dos organizadores que foram pressionados pelos queixosos, sob risco de haver um boicote organizado contra o ENOC.
Não creio que esta foi a melhor solução. Talvez, a solução seria pedir que os queixosos pedissem aos próprios oradores convidados que renunciassem ao convite. Assim, eles avaliariam a pressão e a origem das críticas. Eles poderiam ser nobres e decidir não vir para não criar problemas ou poderiam vir, negociando as questões com os queixosos. Talvez eles quisessem vir de qualquer jeito. Tudo isto é possível numa irmandade onde Jesus governa.
Creio que o ENOC deve ser um encontro que ensina a sã doutrina. Por outro lado, quem é a norma da sã doutrina? Quem é parte da “Congregação da Doutrina”, o braço cristão da “Inquisição” em nosso meio? O ENOC não deve ser cenário de disputas teológicas por meio da escolha de palestrantes.
Ameaças de boicote ao programa pode ser o início de uma nova Inquisição e de novas divisões em nossa fraternidade já tão fragmentada pelo seu amor à unidade (que ironia!). Se isto voltar a ocorrer, penso que a história do ENOC começará a mostrar seu fim.

No passar destes últimos anos, alguns irmãos me questionaram sobre o texto dos quatro parágrafos acima. Em alguns, casos queriam esclarecimentos sobre o que eu estava dizendo. Em outros casos, eles procuravam um mecanismo que pudesse contribuir para que a escolha de oradores não gerasse controvérsia. Concordo com todos que acreditam na importância do ENOC e na necessidade de bons critérios de escolha de oradores. Fica o pedido de ideias para este processo de escolha de oradores que gerem fraternidade e, ao mesmo tempo, permitam um uso do ENOC em prol da sã doutrina.

No 37o ENOC, os organizadores, Cleber Souza e Sérgio Nascimento, propuseram duas novidades para o programa. Uma aula erudita e um palestrante novo. A ideia é que a cada ano, os organizadores ofereçam uma aula erudita sobre um tema relevante para os participantes e também que se ofereça a oportunidade de novos oradores virem a palestrar. O novo orador não deve ser um orador não habilidoso ou despreparado, mas apenas um orador que não falou em encontros anteriores. Acredito que este princípio poderia ser seguido com cuidado e disciplina para renovar, sempre, os oradores do evento.



Álvaro César Pestana





[1] Howard Norton e Gary Sorrells em http://resgatehistorico.net/?q=node/65 Acessado em 19/jun/2012. O texto integral disponibilizado no site é este: “Foi um prazer ser um dos dois norte americanos observadores no recente encontro de três dias de muitos líderes brasileiros da igreja. O encontro foi no Acampamento Monte das Oliveiras em São Paulo. Bob Carpenter, foi um convidado especial, também esteve presente. Os propósitos do encontro, afirmado pelos participantes, foi o seguinte: 1. Criar entre os líderes brasileiros uma consciência de sua responsabilidade com o corpo de Cristo; 2. Criar laços mais estreitos entre os líderes. 3. Analisar a igreja no Brasil, i.e., Como está, e o que foi feito coletiva e individualmente? O que está faltando? etc… 4. Para dar início oficial em direção a uma igreja brasileira, que pode estar em seus próprios pés e ter a sua própria personalidade. Mais do que qualquer coisa o propósito do encontro foi motivar os brasileiros a assumirem mais responsabilidade pelo trabalho da igreja no Brasil. O comitê de planejamento foi composto por Solerte Valente, Severino de Sousa, Benedicto Ribeiro e David Silveira. Nossa avaliação do encontro é que foi o primeiro passo de muitos que os brasileiros tomarão no futuro para exercitar uma liderança mais dinâmica sobre o seu próprio problema. Foi o começo de anos vindouros. Estratégias missionárias futuras têm de ter em conta a maturidade espiritual de homens que a poucos anos atrás eram crianças espirituais, mas agora são tão capazes, ou mais capazes, do que os próprios missionários. Vamos ter que ouvir e aprender dos líderes brasileiros da igreja no futuro. Quando não concordamos nossos argumentos têm que estar baseado em razões sólidas porque nossas "crianças" agora são homens. Três comitês foram nomeados como resultado do encontro. Um comitê foi o comitê responsável para planejar o encontro de 1976. Outro foi o comitê para estudar a possibilidade de começar um colégio para crianças no Brasil algum tempo no futuro. Ainda outro comitê foi nomeado para trabalhar na ideia de criar uma equipe brasileira de evangelismo. Quanto ao trabalho que tem sido feito até agora, estamos perto da meta que estabelecemos enquanto ainda nos Estados Unidos no final dos anos 1950. Estamos muito perto de trabalhar fora da esfera de trabalho que temos trabalhado até agora. Isto não significa, no entanto, que nosso trabalho terminou. O Brasil tem 100 milhões de habitantes, e somente um pouco deles ouviu os apelos da Restauração. Enquanto podemos nos alegrar com o progresso feito até este ponto, a tarefa de alcançar milhões perdidos se abre diante de nós.” Howard Norton e Gary J. Sorrells Traduzido e adaptado por João Cruz.